sexta-feira, 8 de maio de 2009

Maria, exemplo de mãe e serva de Deus.

Maria
Segundo uma tradição católica estima-se que a Virgem Maria teria nascido a 8 de setembro, num sábado, data em que a Igreja festeja a sua Natividade. Também é da tradição pertencer à descendência de Davi - neste sentido existem relatos de Inácio de Antioquia, Santo Irineu, São Justino e de Tertuliano - consta ainda dos "apócrifos" Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descedência do Sacerdote Aarão.
De acordo com o costume judaico aos três anos, Maria teria sido apresentada no Templo de Jerusalém, é também da tradição que ali teria permanecido até os doze anos no serviço do Senhor, quando então teria morrido seu pai, São Joaquim.
Com a morte do pai teria se transferido para Nazaré, onde São José morava. Três anos depois realizar-se-iam os esponsais. Os padres bolandistas, que dirigiram a publicação da Acta Sanctorum de 1643 a 1794, supõem em seus estudos que São Joaquim era irmão de São José, o que caracterizaria um caso de endogamia, o que era comum entre os judeus.
Nos Evangelhos
O papel que ocupa na Bíblia é mais discreto se comparados com a tradição católica. Os dados estritamente biográficos derivados dos Evangelhos dizem-nos que era uma jovem donzela virgem (em grego παρθένος), quando concebeu Jesus, o Filho de Deus. Era uma mulher verdadeiramente devota e corajosa. O Evangelho de João menciona que antes de Jesus morrer, Maria foi confiada aos cuidados do apóstolo João e a Igreja Católica viu aí que nele estava representada toda a humanidade, filha da Nova Eva.
É dezenove vezes citada no Novo Testamento, entre elas: «A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus.» (Mateus 1:23-25)[3], "Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. ... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem [literalmente: se não conheço homem]?" O anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.» (Lucas 1:26-35)[3].
Fatos notáveis
As passagens onde Maria aparece no Novo Testamento são:
O aparecimento do arcanjo Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias (ou Cristo). (Lucas 1:26-56 a Lucas 2:1-52; compare com Mateus 1:2).
A visitação à sua prima Santa Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).
O nascimento do Filho de Deus em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20).
A Sua purificação e a apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
À procura do Menino-Deus no templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50).
Meditando sobre todos estes fatos (Lc. 2,51).
Nas bodas de Casamento em Caná, na Galiléia. (João 2:1-11)
À procura de Cristo enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
Stabat Mater - Ao pé da Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho (Jo, 19,26-27).
Depois da Ascensão de Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4)
E não há mais nenhuma referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas (11, 27-28): Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram.
Nos Evangelhos Maria faz uso da palavra por sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o Magnificat em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica conserva com todo o valor de um testamento:
Como poderá ser isto, se não conheço varão? (Lc. 1,34).
"Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim, segundo a Tua palavra (Lc 1:38)
"A minha alma engrandece o Senhor." (Lc. 1,46-55)
"Filho, porque fizeste isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc. 2,48).
"Não têm mais vinho"... (Jo. 2,3).
"Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo.2,5).
Nos Evangelhos por oito vezes a palavra é dirigida a Maria:
A saudação do anjo: Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo. (Lc.1,28).
O anúncio da Encarnação: Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de Jesus. (Lc. 1,30-33).
Por obra e graça do Espírito Santo: O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do altísimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo, Filho de Deus. (Lc. 1,35-37).
Simeão Lhe fala da espada que trespassará o coração: ...e uma espada trespassará a tua própria alma a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações. (Lc. 2,34).
Isabel ao responder à sua saudação: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! (Lc.1, 42-45).
O Menino-Deus a responde no templo: Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? (Lc. 2,49)
Cristo em Caná, com uma evasiva: Mulher que há entre ti e mim? Ainda não chegou a minha hora. (Jo.2,4) e
Por Cristo na Cruz: Jesus, vendo a sua Mãe e, junto dEla, o discípulo que amava, disse à sua Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a tua Mãe." E daquela hora em diante o discípulo a levou para sua casa. (Jo. 19,26-27).
As sete dores de Maria

A historiagrafia de Maria colhe uma tradição fundada nos evangelhos que venera as Suas Sete Dores, são sete momentos da sua vida em que passou por sofrimento humano notável:
Primeira dor: A profecia de Simeão.
Segunda dor: A fuga para o Egipto.
Terceira dor: Jesus perdido no Templo.
Quarta dor: Maria encontra o seu Filho com a cruz a caminho do Calvário.
Quinta dor: Jesus morre na Cruz.
Sexta dor: Jesus é descido da Cruz e entregue a sua Mãe.
Sétima dor: O corpo de Jesus é sepultado.
Do ponto de vista oficial do magistério, entretanto, a Igreja Católica, sobre esta matéria, nunca se pronunciou, o que coloca o tema na livre devoção dos fiéis. Reservou-se ao dogma apenas o tema da Assunção em si. Sobre a dormição de Maria, entretanto, João Paulo II assim se manifestou:
(...) O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar desapercebida essa notícia a seu contemporâneos sem que chegasse, de alguma maneira até nós?
No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. Mais importante é investigar a atitude espiritual da Virgem no momento de deixar este mundo. A este propósito, São Francisco de Sales considera que a morte de Maria se produziu como efeito de um ímpeto de amor. Fala de uma morte "no amor, por causa do amor e por amor" e por isso chega a afirmar que a Mãe de Deus morreu de amor por seu filho Jesus (Tratado do Amor de Deus, Liv. 7, cc. XIII-XIV).
Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma "dormição". [5]
Dogmas
Segundo a doutrina da Igreja Católica, Maria está associada aos seguintes dogmas de :
Maternidade Divina – Proclamado pelo Concílio de Éfeso em 431, como sendo a "Mãe de Deus" (em grego Theotokos e em latim Mater Dei): o Concílio de Éfeso proclamou que "se alguém não confessa que o Emmanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema "(...). Segundo São Tomás de Aquino "A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade, de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus". [6]
Virgindade Perpétua - Virgem antes, durante e depois do parto.
Santidade absoluta - Cheia de graça (gratia plena) por toda a sua existência.
Imaculada Conceição – Concebida sem a mancha do pecado original. O Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição, aos 8 de Dezembro de 1854.
Assunção aos Céus – Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.
Em 8 de setembro de 1953, Pio XII através da Carta encíclica Fulgens corona anunciou a celebração do "Ano Mariano" comemorativo do primeiro centenário da definição do dogma da "Imaculada Conceição da Bem-aventurada Virgem Maria". Em 5 de dezembro de 2007, Bento XVI fez tornar público decreto que concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as condições nele estabelecidas, por ocasião do "150º. aniversário da manifestação da Beata Virgem Maria na Gruta de Massabielle, próximo a Lourdes"[8]
Títulos

terça-feira, 5 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Valores Sentimentais e Materiais

Tema: Valores sentimentais e materiais.

Objetivo: Desapego das coisas matérias e fortalecimento dos valores sentimentais (amor, respeito, sinceridade, gratidão, etc.).

Desenvolvimento: Começar perguntando:
“O que você pediria se lhe fosse concedido três pedidos?” Esperar pelas respostas e concluir: As coisas materiais são passageiras o verdadeiro tesouro nos aguarda no reino dos céu. (João 18.36).
“Você é feliz?” Esperar pelas respostas. “O que é felicidade?” Esperar pelas respostas e concluir: A felicidade depende de vários fatores que Deus nos proporciona ao longo de nossa caminhada. (Mateus 5.3-11).
“O que é ser gente?” Esperar pelas respostas e concluir: É acreditar e amar a Deus, para que possamos amar e respeitar o nosso irmão e acreditar em si mesmo. (Lucas 6.36-45), (Lucas 2.51-52).
Falar sobre valores sentimentais (amor, respeito, sinceridade, gratidão, etc.) e os valores materiais.

Conclusão: Depois de apreender a se conhecer e cultivar todos, estaremos fazendo um encontro com Deus.
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VALORES HUMANOS
Luiz Alvarenga Torres

O mercado nos diz que quem possuir a decantada empregabilidade, está com grandes chances de se manter na ativa. Jornais, revistas e livros indicam o novo perfil do profissional do futuro. Os profissionais do assunto relatam sempre os fatores-chave de sucesso empresarial para quem quiser.

Tudo muito bom, coerente e preciso. Mas quem se lembra que antes do profissional, vem o homem? Alguém se recorda que valores humanos são mais poderosos e valiosos que indicadores de um melhor desempenho?

É muito bom dominar dois idiomas e dominar a tecnologia. Mas isso dá mais condição ao ser humano do que ética, honestidade e outros valores semelhantes? Dá mais qualidade de vida e integridade?

Os valores humanos são fundamentos morais e espirituais da consciência humana. Todos os seres humanos podem e devem tomar conhecimento dos valores a eles inerentes. Muito das causas que afligem a humanidade está na negação destes valores como suporte e inspiração para o desenvolvimento integral do potencial individual e consequentemente do social.

A vivência dos valores alicerça o caráter, e reflete-se na conduta como uma conquista espiritual da personalidade.

Para um profissional/homem conduzir com sucesso (que é um conceito relativo à cada um) a sua vida, tem de percorrer lado a lado com os seus valores humanos, a sua escalada e a sua trajetória por este mundo.

Entendo que os principais sejam : honestidade, verdade, justiça, ética, disciplina, integridade, paz (auto-estima, autocontrole, autoconfiança, auto-aceitação e desapego) e amor.
Ter as dimensões da saúde respeitadas e harmonizadas, passa a ser o grande aliado dos valores humanos de cada um. Saúde mental, espiritual, emocional, física e financeira equilibradas e integradas sem atropelo.